quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para que simplificar se dá pra complicar

Este é o pensamento de muitas pessoas. Quando tudo está simples, uma complicadinha básica para dar mais emoção. Parece brincadeira e é evidente que as pessoas não desejam isso, mas na realidade é o que acaba acontecendo. Ontem, o Inter estava bem no jogo e conseguiu o 1 a 0 com Bolatti, que estreava. Fez um bonito gol de cabeça e alegria foi geral da torcida e do time. Isolado na frente, Leandro Damião lutava contra todos do Emelec e, em diversos momentos, conseguiu vantagem e quase marcou. O técnico Celso Roth poderia até ter dado um companheiro de ataque para Damião e aí seria um abraço, Ou seja, uma vitória mais folgada.

Mas, para que simplificar, se dá para complicar. Ele tirou Bolatti, que disse ter condições de ficar até o final do jogo, e colocou o zagueiro Rodrigo, ex Grêmio, fora de rítmo de jogo. E mais uma vez a tragédia se fez. No último lance do jogo levou o gol de empate e de cabeça, justamente na função do zagueiro que entrou para evitar as jogadas de ataque com bola aérea.

Mais uma vez, a teoria do ex jogador e auxiliar técnico Paulo Lumumba - já falecido e que trabalhou muito tempo no Grêmio - se faz presente. Ele dizia categórico: "Se queres te defender, ataque". Muitos técnicos brasileiros pensam o contrário. Parece que Renato, no Grêmio, pratica os ensinamentos que teve com o velho Lumumba. "Se queres te defender, ataque".

E o Grêmio, hoje contra o Oriente Petrolero, bem ao contrário do estilo Roth, graças ao bom Deus, se arrisca só com Fábio Rochemback como marcador de ofício. Acho um pouco temerário, mas terá também Carlos Alberto, Douglas e Lúcio para concentrar ações no meio campo e mais Borges e André Lima na frente. Vamos ver. As perspectivas são positivas considerando que o adversário tem pouca tradição na competição. Mas, cuidado e canja de galinha são sempre oportunos neste momento.

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