“Até agora as Concessionárias de Rodovias estão se apresentando com crédito a sociedade, mas, em no máximo dois meses, será divulgado amplo inventário de suas ações que explicarão se estão cumprindo com as obrigações contratuais”. A afirmação é do secretário estadual de Infra estrutura e Logística, Beto Albuquerque, que palestrou nesta quarta-feira, 24, no projeto Tá na Mesa, da Federasul. Conforme o secretário estão sendo avaliados itens contratuais nos quais as concessionárias assumem como obrigação, de contrapartida junto ao Estado. Ele disse ainda que é verdade que possuem reajustes tarifários a receber, mas é preciso checar se cumprem obrigações.
RS 115, 010 e rodovia do Parque
Em relação a interrupção da RS 115 devido a rachaduras, na subida para Gramado, o secretário prevê obras no trecho interditado, no mínimo até o final de setembro. Ele explica que o excesso de chuva nas últimas semanas (em sete dias foram mais de 348 mm) foi o fator determinante para fazer a pista ceder. Já o projeto da RS 010, a rodovia do Progresso, o secretário explica que é preciso chegar a uma boa relação de custo/benefício lembrando que este projeto é importante, já que a nova rodovia do Parque será insuficiente mesmo desafogando em 25% o grande movimento da BR 116.
E por falar em rodovia do Parque, Beto informou que está sendo solicitado ao governo Federal o prolongamento da rodovia, no trecho não previsto, entre Sapucaia e Portão. “Esta ligação custaria em torno de R$ 250 milhões e possibilitará a conexão do tráfego da serra em Portão, tirando ainda mais veículos da saturada BR 116.
Hidrovia na Lagoa dos Patos e aeroporto metropolitano
Uma hidrovia na Lagoa dos Patos e novo aeroporto na região metropolitana de Porto Alegre foram temas que o secretário Beto Albuquerque incluiu no bate papo com os empresários da capital. Ele explicou que o projeto da hidrovia pressupõe iluminação na Lagoa dos Patos com prazo para conclusão próximo a realização da Copa do Mundo 2014 e projeto de novo aeroporto, já que o Salgado Filho tem limitação de terreno, sendo impossível fazer novas pistas que serão necessárias com o futuro aumento do terminal de cargas e crescimento constante da aviação doméstica e internacional.
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